Operário vence o Maringá nos pênaltis e conquista o bicampeonato paranaense

O Operário é o grande campeão do Paranaense dos Clássicos 2025! Na tarde deste sábado (29), em um confronto recheado de emoção, o Fantasma levou a melhor sobre o Maringá na disputa por pênaltis e conquistou o segundo título estadual da história do clube. Assim, o time de Ponta Grossa voltou a levantar a taça da Primeira Divisão após dez anos da primeira conquista. No tempo normal, a partida terminou empatada em 1×1, o que levou a decisão para as penalidades máximas, já que os times também ficaram na igualdade na ida, por 2×2. Nas cobranças, o goleiro Elias brilhou e defendeu o pênalti de Ronald Carvalho, dando o título ao Operário, com um placar de 5×4. O jogo Como uma final deve ser, o jogo começou quente em Ponta Grossa. O Operário apostou no controle da posse de bola e na ocupação do campo de ataque, enquanto o Maringá esperou as oportunidades de escapar nos contragolpes para explorar os espaços deixados pela defesa adversária. Diante deste “jogo de xadrez”, o Dogão logo impôs uma superioridade. Aos 4 minutos, após um vacilo da defesa do Fantasma, Raphinha dominou no peito, bateu cruzado e a bola passou perto do gol. Já aos 16 minutos, foi a vez de Matheus Moraes invadir a área, finalizar com categoria no canto e levar muito perigo.  A pressão do Maringá continuou e aos 21 minutos, Buga arriscou de longe e acertou o travessão de Dheimison, que ainda tocou na bola. Aos 27 minutos, Negueba cruzou de três dedos, Raphinha apareceu como elemento surpresa, cara a cara com o goleiro, mas mandou por cima.  Porém, já na reta final do primeiro tempo, o domínio do Dogão foi recompensado. Aos 38 minutos, Léo Ceará deixou Matheus Moraes de frente para o gol e o atacante chutou na saída de Dheimison: 1×0 Maringá. Retraído com a intensidade do Dogão e com dificuldades na marcação, o cenário parecia o pior possível para o Operário. Contudo, logo de imediato após o gol, Max Miller esticou o braço dentro da área e cometeu pênalti a favor do Fantasma. Vinicius Mingotti foi para a cobrança e levou o placar igualado para o intervalo: 1×1. Ao longo da etapa final, o jogo ficou truncado e com muita disputa no setor de meio-campo, o que dificultou as criações dos ataques. Com uma postura mais ofensiva, o Operário equilibrou as ações, diminuiu o ímpeto do Dogão e ensaiou uma pressão na reta final do confronto. Já nos acréscimos, a bola se ofereceu para Boschilia dentro da área, mas, de primeira, o meia chutou por cima do gol. A chance foi a última de movimentar o placar e com isso, a disputa do título do Paranaense dos Clássicos foi para os pênaltis. Nas cobranças, pelo Operário marcaram Daniel Amorim, Neto Paraíba, Cristiano, Boschilia e Jean Lucas. Já pelo Maringá, Maranhão, Negueba, Cheron e Júlio Rodrigues converteram, mas, no último pênalti, Elias defendeu a cobrança de Ronald Carvalho e deu o título ao Fantasma. Agenda O Operário volta a campo no dia 4 de abril, diante do Criciúma, no Heriberto Hülse, pela primeira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Já o Maringá estreia na Série C do Brasileirão no dia 12 de abril, contra o Guarani, no estádio Brinco de Ouro, em Campinas. Por FPF.Foto: Raphael Brauhardt/FPF

Maringá Futebol Clube disputa hoje o título do Paranaense com o Operário Ferroviário

A final do Campeonato Paranaense 2025 será na tarde deste sábado, 29, às 16h, no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, entre Operário e Maringá FC. A primeira partida terminou empatada em 2 a 2 no Estádio Regional Willie Davids e, em caso de vitória do Maringá, a conquista será inédita. Com quatro títulos em 14 anos de história, o Dogão busca sua primeira conquista na principal divisão do futebol paranaense. Fundado em 2010, o MFC levantou a taça da terceira divisão estadual em 2010, venceu duas vezes a segunda divisão, em 2013 e 2017, e conquistou duas edições da Taça FPF, em 2015 e 2017. Na primeira divisão, a equipe foi vice-campeã em 2014, 2022 e 2024. Das três vezes que o clube chegou à final do Campeonato Paranaense, as duas últimas foram sob o comando do técnico Jorge Castilho. Segundo ele, o time está preparado para o grande desafio deste sábado. “Vamos enfrentar uma grande equipe, que ficou todo o campeonato na parte de cima da tabela e é muito bem treinada pelo Pivete. Mas chegamos à final com méritos, eliminando os dois grandes favoritos ao título nas quartas e semifinal, então também estamos preparados para esse confronto. O primeiro jogo foi muito bom, apontado por muitos como o melhor da competição até agora, e acredito que a partida de hoje seguirá o mesmo caminho. Claro que esperamos e lutaremos para que o título fique com o Maringá”, projetou o treinador. Já o presidente do MFC, João Vitor Mazzer, ressaltou a importância da competição e de um título dessa expressão para a cidade e a região. “Fazem 48 anos que a cidade de Maringá não tem um representante campeão da primeira divisão do Paranaense, e isso é muito relevante para nós, pois representamos e levamos o nome da nossa cidade hoje. Acreditamos que estamos no caminho certo, fizemos uma grande competição, estamos em um ótimo ano mais uma vez e lutaremos muito por essa conquista. O Operário também tem um ótimo projeto, centenário, que é exemplo para nós, e tenho certeza de que a final deste ano reúne as duas melhores equipes, que mais mereceram o título”, disse Mazzer. A partida terá transmissão da NSports, pelo seu canal no YouTube, e da RIC TV Record, em canal aberto. Os ingressos para o jogo estão esgotados, e a expectativa é de casa cheia para a decisão. O torcedor do Maringá FC que quiser acompanhar a partida no clima de jogo poderá ir até o Estádio Regional Willie Davids, onde um mega telão de 9 por 6 metros transmitirá o confronto. A entrada é gratuita, e os portões do estádio estarão abertos a partir das 15h. O evento é uma parceria entre o Maringá Futebol Clube, a Prefeitura Municipal de Maringá e a Secretaria de Esportes de Maringá. Por assessoria de imprensa MFC.Foto: Fernando Teramarsu

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